Somente no mês de março, foram identificadas vítimas de 66 países, dos cinco continentes, que foram traficadas e obrigadas a aplicar golpes financeiros para arrecadar recursos para os criminosos.
As organizações criminosas internacionais que praticam tráfego de pessoas para a obriga-las a praticar golpes virtuais, estão se expandindo mundialmente. O alerta foi feito nesta semana pela Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol.
O modo de operar é semelhante: centenas de milhares de vítimas são atraídas por anúncios de emprego falsos e acabam sujeitas à extorsão por meio de servidão por dívida, espancamentos, exploração sexual, tortura e estupro.
Nos últimos cinco anos, três em cada quatro vítimas foram levadas para centros do Sudeste Asiático. Mas a Interpol registrou um aumento desses crimes em outras regiões, incluindo o Oriente Médio, a África Ocidental e a América Central.
Em relação ao perfil dos facilitadores do tráfico de pessoas, aproximadamente 90% eram de países asiáticos e 10% da América do Sul ou da África.
Em uma única operação, no ano passado, a Interpol deteve mais de 2,5 mil pessoas e registrou mais de 3 mil vítimas em ação coordenada globalmente.
Brasileiros também têm sido vítimas. Há menos de um mês, uma pernambucana retornou ao país após ser resgatada de um hotel em Myanmar, no sul da Ásia. E, em fevereiro, outros dois brasileiros conseguiram fugir depois de serem obrigados a aplicar golpes financeiros, também em Myanmar.
Por Rede de Notícias | Mendes Junior
fonte: Agência Brasil
As organizações criminosas internacionais que praticam tráfego de pessoas para a obriga-las a praticar golpes virtuais, estão se expandindo mundialmente. O alerta foi feito nesta semana pela Organização Internacional de Polícia Criminal – Interpol.
O modo de operar é semelhante: centenas de milhares de vítimas são atraídas por anúncios de emprego falsos e acabam sujeitas à extorsão por meio de servidão por dívida, espancamentos, exploração sexual, tortura e estupro.
Nos últimos cinco anos, três em cada quatro vítimas foram levadas para centros do Sudeste Asiático. Mas a Interpol registrou um aumento desses crimes em outras regiões, incluindo o Oriente Médio, a África Ocidental e a América Central.
Em relação ao perfil dos facilitadores do tráfico de pessoas, aproximadamente 90% eram de países asiáticos e 10% da América do Sul ou da África.
Em uma única operação, no ano passado, a Interpol deteve mais de 2,5 mil pessoas e registrou mais de 3 mil vítimas em ação coordenada globalmente.
Brasileiros também têm sido vítimas. Há menos de um mês, uma pernambucana retornou ao país após ser resgatada de um hotel em Myanmar, no sul da Ásia. E, em fevereiro, outros dois brasileiros conseguiram fugir depois de serem obrigados a aplicar golpes financeiros, também em Myanmar.
Por Rede de Notícias | Mendes Junior
fonte: Agência Brasil