Cai a desigualdade da renda entre ricos e pobres no Brasil afirma IBGE

Indicadores mostram melhores índices na diferença de renda entre as classes sociais no país
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   A  quantidade  total  de  dinheiro  que  os  trabalhadores  brasileiros  receberam  por  mês  em  2024,  chegou  a  R$  438,3  bilhões,  5,4%  maior  do  que  o  ano  anterior.   O  valor  foi  o  mais  alto  dos  últimos  12  anos,  quando  o  IBGE  iniciou  o  módulo  de  rendimento  de  todas  as  fontes  da  Pesquisa  Nacional  por  Amostra  de  Domicílio,  a  PNAD  Conínua.  Em  relação  a  2018,  último  antes  da  Pandemia  da  Covid-19,  houve  alta  de  15%.
   A  pesquisa  divulgada  nesta  quarta-feira  (8),  traz  outros  recordes  atingidos  em  2024,  em  relação  a  2023.  Em  2024,  os  10%  mais  ricos  do  país  recebiam  13,4  vezes  mais  do  que  os  40%  mais  pobres.  Essa  foi  a  menor  diferença  entre  as  duas  pontas  desde  o  início  da  série  histórica  da  pesquisa,  em  2012.  O  pico  havia  sido  em  2018,  quando  a  razão  alcançou  17,1  vezes.
   Para  o  analista  da  pesquisa  Gustavo  Fontes,  essa  queda  na  desigualdade  dos  rendimentos  entre  classes  vem  acontecendo  de  forma  gradativa,  mas  se  acentuou  devido  às  alterações  na  composição  do  rendimento  domiciliar  e  o  crescimento  maior  da  renda  daqueles  que  ganham  menos.

  Inegavelmente  o  Brasil  ainda  é  um  país  bastante  desigual,  se  a  gente 
  comparar  com  diferentes  indicadores  de  desigualdade  de  renda.  Mas 
  em  2024,  a  gente  observa  uma  melhoria  nessa  distribuição  de  renda 
  comparando  diferenças  do  indicador.  Mas  também  a  gente  não  pode 
  negar  que  os  programas  sociais  também  tiveram  um  efeito  importante 
  aqui.


Também  subiram  aos  maiores  níveis  da  série  histórica  da  pesquisa,  o  número  de  pessoas  vivendo  com  algum  tipo  de  renda,  de  64,9%  em  2023  para  66%  em  2024;  e  a  população  ocupada  com  rendimentos,  que  passou  de  99,2  milhões  em  2023  para  101,9  milhões  em  2024.

 
   Por Rede de Notícias | Mendes Junior 
 
   fonte: PNAD