Desde a Pandemia da Covid-19, a aviação executiva vive um boom global. Desembolsar dezenas de milhões de dólares por um bem que só será entregue dentro de três anos está longe de ser uma decisão trivial.
De fato, esse não é um obstáculo para o crescente mercado brasileiro de jatos executivos. Segundo dados da Abag, a associação que representa a aviação geral no país, a frota nacional desse tipo de aeronave cresceu 17% nos doze meses encerrados em abril, ultrapassando neste ano, pela primeira vez, a marca de 1 000 modelos em operação.
Com esse avanço, o Brasil passou a ser o segundo o maior polo da aviação executiva no mundo, atrás dos Estados Unidos, que somam 15 500 unidades. Embora, a distância para os americanos seja enorme, o desempenho brasileiro impressiona. “Acho que vamos nos consolidar nessa posição”. diz Flávio Pires, presidente da Abag.
Uma palavra usada frequentemente no setor é comodidade. Com as restrições impostas à aviação comercial, empresas e indivíduos passaram a enxergar nos jatos particulares uma opção viável. “O jato é como uma máquina do tempo que permite visitar vários lugares e ainda chegar em casa para ver a família à noite”, diz Marcelo Moreira, vice-presidente de vendas para a América Latina da Textron, controladora da fabricante e aviões Cessna.
Não é de o que o Brasil tem problemas crônicos em sua infraestrutura de transporte. O país com pouco mais de 500 aeródromos públicos, sendo que mais de 50% deles estão concentrados na região Sudeste.
A concentração regional também é um problema, uma vez que negligencia setores da economia que operam longe do eixo Rio-São Paulo.
Para compensar essa carência, a iniciativa privada controla 3.500 aeródromos no país, com metade deles instalados no Centro-Oeste, região que uma potência do agronegócio.
O setor também prospera no Brasil graças á diversidade de uso. Enquanto empresários do agro tendem a preferir modelos turboélice, ideais para pousos em pistas curtas ou de terra batida, investidores da Faria Lima escolhem jatos de longo alcance, capaz de voar de São Paulo a Nova York sem escalas.
A aviação executiva no Brasil decolou – e não parece disposta a desacelerar.
Por Rede de Notícias | Mendes Junior
fonte: Portal Veja
De fato, esse não é um obstáculo para o crescente mercado brasileiro de jatos executivos. Segundo dados da Abag, a associação que representa a aviação geral no país, a frota nacional desse tipo de aeronave cresceu 17% nos doze meses encerrados em abril, ultrapassando neste ano, pela primeira vez, a marca de 1 000 modelos em operação.
Com esse avanço, o Brasil passou a ser o segundo o maior polo da aviação executiva no mundo, atrás dos Estados Unidos, que somam 15 500 unidades. Embora, a distância para os americanos seja enorme, o desempenho brasileiro impressiona. “Acho que vamos nos consolidar nessa posição”. diz Flávio Pires, presidente da Abag.
Uma palavra usada frequentemente no setor é comodidade. Com as restrições impostas à aviação comercial, empresas e indivíduos passaram a enxergar nos jatos particulares uma opção viável. “O jato é como uma máquina do tempo que permite visitar vários lugares e ainda chegar em casa para ver a família à noite”, diz Marcelo Moreira, vice-presidente de vendas para a América Latina da Textron, controladora da fabricante e aviões Cessna.
Não é de o que o Brasil tem problemas crônicos em sua infraestrutura de transporte. O país com pouco mais de 500 aeródromos públicos, sendo que mais de 50% deles estão concentrados na região Sudeste.
A concentração regional também é um problema, uma vez que negligencia setores da economia que operam longe do eixo Rio-São Paulo.
Para compensar essa carência, a iniciativa privada controla 3.500 aeródromos no país, com metade deles instalados no Centro-Oeste, região que uma potência do agronegócio.
O setor também prospera no Brasil graças á diversidade de uso. Enquanto empresários do agro tendem a preferir modelos turboélice, ideais para pousos em pistas curtas ou de terra batida, investidores da Faria Lima escolhem jatos de longo alcance, capaz de voar de São Paulo a Nova York sem escalas.
A aviação executiva no Brasil decolou – e não parece disposta a desacelerar.
Por Rede de Notícias | Mendes Junior
fonte: Portal Veja