Imposto para super-ricos resultaria em justiça social, diz pesquisa

Taxação viabilizaria isenção de IR para 14,5% da população
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   Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Ministério da Fazenda revela que uma alíquota “mínima” do imposto de Renda para Pessoas Físicas (IRPF) para quem ganha salário acima de R$ 50 mil mensais garantiria um número maior de contribuintes isentos nas camadas mais pobres.
   O estudo ratifica tese defendida pelo governo federal, tendo por base dados relativos ao ano de 2022 das declarações de IRPF e da pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNADC-A).
   O “imposto mínimo” (IRPFM) incidiria, segundo a proposta apresentada pelo governo federal, nos 0,2% dos contribuintes mais ricos do país – os chamados “super-ricos” – que são aqueles que recebem salário mensal de pelo menos R4 50 mil – o que corresponde R$ 600 mil por ano.
   A partir deste valor, a alíquota vai aumentando gradativamente até atingir 10% para rendas a partir de R$ 1,2 milhão por mês.
   O imposto mínimo para os super-ricos possibilitaria, segundo o governo, custear a redução do IRPF para 14,5% da população.
   A isenção do IRPF seria total para quem ganha até R$ 5 mil por mês: e parcial para quem ganha entre R$ 5 e R$ 7 mil mensais.
   Na avaliação de Ministério da Fazenda, a reforma integral proposta no PL n° 1.087 é “essencial para promover o sistema tributário mais justo e equitativo e para contribuir para a redução da desigualdade de renda no Brasil”.

 
   Por Rede de Notícias | Mendes Junior

 
   fonte: EBC