Irã rejeita acordo de travar projeto nuclear e sofre bombardeio de Israel

Estados Unidos afirma que o Irã poderá ser totalmente destruído
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  Os  ataques  de  Israel  ao  Irã  e  a  retaliação  iraniana  deixa  o  mundo  em  Alerta  máximo.  O  presidente  dos  Estados  Unidos,  Donald  Trump  pediu  para  o  Irã  chegar  rapidamente  a  um  acordo  para  parar  o  programa  nuclear  e,  que  o  Irã  tem  um  a  “segunda  chance”  para  negociação  e  evitarem  mais  destruição  “antes  que  não  reste  mais  nada  e  salvem  o  que  já  foi  conhecido  como  império  iraniano”.
  Trump  afirmou  na  sua  plataforma  Trump  Social  que  tinha  dado  ao  Irã  um  “ultimato  de  60  dias  para  fazer  um  acordo”,  e  que  sexta-feira  marcava  o  dia  “61”.
  A  Casa  Branca  insistiu  que  Washington  não  estava  envolvido  na  operação  militar  de  Israel,  embora  funcionários  anônimos  dos  EUA  tenham  dito  que  a  administração  Trump  estava  ciente  com  antecedência  dos  ataques  em  grande  escala  planejados  por  Israel  contra  o  Irã.
  Numa  entrevista  à  ABC  News,  na  sexta-feira  de  manhã,  Trump  disse  que  o  ataque  israelense  ao  Irã  foi  “excelente”  e  voltou  a  prever  mais  ataques.
  “Demos-lhes  uma  oportunidade  e  eles  não  aproveitaram”,  disse  Trump  a  Jon  Kari,  da  ABC.  “Eles  foram  atingidos  com  força,  muita  força.  Foram  atingidos  com  a  maior  força  com  que  se  pode  ser  atingido.  E  há  mais  para  vir.  Muito  mais”.
  Embora  a  Casa  Branca  tenha  afirmado  não  estar  envolvida  nos  ataques,  Trump  sublinhou  que  Israel  utilizou  o  profundo  arsenal  de  armamento  fornecido  pelos  EUA  para  atingir  a  principal  instalação  de  enriquecimento  de  urânio  do  Irã,  em  Natanz,  e  o  programa  de  mísseis  balísticos  do  país,  bem  como  cientista  e  funcionários  nucleares  de  topo.
  Durante  os  ataques  de  Israel,  os  Estados  Unidos,  evacuou  todas  a  embaixadas  americanas  no  Oriente  Médio  e,  começou  a  deslocar  recurso  militares,  incluindo  navios,  para  o  Oriente  Médio,  afim  de  se  precaverem  contra  possíveis  ataques  de  retaliação  por  parte  de  Teerã.
  Com  a  declaração  do  ministro  iraniano  dos  Negócios  Estrangeiros,  Abbas  Araghchi,  ao  enviado  especial  de  Trump,  Steve  Witkoff,  que  os  Estados  Unidos  seriam  responsabilizados  no  caso  de  um  ataque  israelense;  a  Marinha  americana  ordenou  ao  contratorpedeiro  USS  Thomas  Hudner  que  começasse  a  navegar  em  direção  ao  Mediterrânio  Oriental  e  ordenou  a  um  segundo  contratorpedeiro  que  avançasse,  de  modo  a  poder  estar  disponível  se  solicitado  pela  Casa  Branca.
  Depois  da  resposta  do  Irã,  Israel  promete  continuar  os  bombardeios  contra  o  país,  afirma  o  governo  Israelense.

 
  Por  Rede  de  Notícias  |  Mendes  Junior

  Edição Internacional especial