Muitos  sonham  em  migrar  para  os  Estados  Unidos,  Canadá  e  Europa,  mas  esbarram  em  vistos  caros  e  burocráticos.  O  Paraguai  oferece  caminho  bem  mais  curto:  em  1.5  a  4  meses  já  e  possível  obter  residência  temporária,  e  após  menos  de  dois  anos,  solicitar  a  permanente.
  A  cidadania  sai  em  pouco  mais  de  três  anos  como  residente  permanente,  prazo  muito  menor  do  que  em  países  desenvolvidos.
  Se  antes  a  migração  era  dominada  por  agricultores,  hoje  os  estudantes  de  medicina  são  os  protagonistas.  Quase  30  mil  brasileiros  estão  matriculados  em  universidades  paraguaias.
  Em  uma  turma  de  80  alunos  em  Ciudad  del  Este,  apenas  dois  eram  paraguaios;  todos  os  outros  vieram  do  Brasil.  E  a  diferença  de  preço  é  gritante:  no  Brasil  a  mensalidade  de  Medicina  ultrapassa  os  R$  10  mil,  no  Paraguai  estudantes  começam  pagando  em  torno  de  R$  1,2  mil,  chegando  a  R$  1,9  mil.  Isso  tem  feito  famílias  inteiras  repensarem  onde  investir  no  futuro  acadêmico  dos  filhos.

  Sistema  tributário:  o  paraíso  dos  empresários

  O  Paraguai  opera  no  esquema  “10-10-10”:  10%  de  imposto  de  renda  para  pessoas  físicas,  10%  para  empresas  e  10%  de  IVA  (equivalente  ao  ICMS).  Não  há  tributação  sobre  heranças,  doações  ou  rendimentos  no  exterior.
  Para  empresários  brasileiros  acostumados  a  encarar  27,5%  de  IRPF  e  34%  para  empresas,  o  alívio  é  gigantesco.  Até  contas  básicas,  como  luz  e  gás  podem  ser  743%  mais  baratas.
  Com  a  fuga  de  brasileiros  para  o  país  vizinho,  o  Paraguai  já  contabiliza  mais  de  263  mil  imigrantes  do  Brasil  que  atravessaram  a  fronteira  em  busca  de  vida  nova.
 
  Por  Rede  de  Notícias  |  Mendes  Junior